Resumo
O Auxílio Permanente para Mãe Solteira é uma proposta legislativa que visa oferecer um suporte financeiro de R$ 1.200 mensais para mulheres que são as únicas provedoras de suas famílias. Este benefício, ainda em tramitação no Congresso Nacional, busca amparar mães em situação de vulnerabilidade que cuidam sozinhas de filhos menores de 18 anos. A ideia é que ele possa complementar ou até mesmo substituir outros auxílios, como o Bolsa Família, caso seja mais vantajoso para a beneficiária.
Para entender melhor o cenário atual, é fundamental conhecer os benefícios sociais do governo e seus direitos, pois eles formam uma rede de proteção para milhões de brasileiros.
Manter-se atualizado sobre as propostas em andamento e os programas já existentes é o primeiro passo para garantir o acesso aos seus direitos e melhorar a qualidade de vida da sua família.
Neste guia, comparamos o proposto Auxílio Mãe Solteira com o já consolidado Bolsa Família, detalhando os critérios, valores e o que esperar para 2025.
O que é o Auxílio Mãe Solteira?
O Auxílio Mãe Solteira é um benefício social proposto pelo Projeto de Lei nº 2099/2020. O objetivo principal é criar um amparo financeiro permanente no valor de R$ 1.200 para mulheres chefes de família monoparental, ou seja, que criam seus filhos sozinhas. A proposta reconhece os desafios enfrentados por essas mulheres, que frequentemente acumulam jornadas de trabalho, cuidados com os filhos e tarefas domésticas sem uma rede de apoio adequada.
Atualmente, o projeto ainda precisa passar por diversas comissões e votações no Congresso para ser aprovado e sancionado. Portanto, ainda não há uma data definida para o início dos pagamentos. A proposta visa reduzir a pobreza e a desigualdade, oferecendo maior estabilidade para que essas mães possam prover o sustento de seus filhos com mais dignidade.
Quem tem direito? Critérios de Elegibilidade
Para ser elegível ao Auxílio Mãe Solteira, segundo o texto do projeto de lei, a mulher precisa atender a uma série de requisitos específicos. É importante notar que estes critérios podem sofrer alterações durante a tramitação no Congresso. Os requisitos básicos propostos são:
- Ser mulher, chefe de família, sem cônjuge ou companheiro.
- Ter ao menos um filho menor de 18 anos sob sua responsabilidade.
- Estar inscrita no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico).
- Possuir renda familiar mensal por pessoa de até meio salário mínimo ou renda familiar total de até três salários mínimos.
- Não ter emprego com carteira assinada (CLT).
- Não receber nenhum outro benefício previdenciário ou assistencial do governo, com exceção do Bolsa Família (que poderia ser suspenso em favor do novo auxílio, se mais vantajoso).
Comparativo: Auxílio Mãe Solteira vs. Bolsa Família
Para entender as principais diferenças e semelhanças entre os dois programas, preparamos uma tabela comparativa com os pontos mais importantes de cada um.
| Critério | Auxílio Mãe Solteira (Proposta) | Bolsa Família (Vigente) | 
|---|---|---|
| Valor Base | R$ 1.200 fixos | R$ 600 (mínimo) + adicionais por composição familiar | 
| Público-Alvo Principal | Mães solteiras chefes de família | Famílias em situação de pobreza e extrema pobreza | 
| Critério de Renda | Até 1/2 salário mínimo per capita ou 3 salários no total | Até R$ 218 por pessoa (linha da pobreza) | 
| Status | Projeto de Lei em tramitação | Programa ativo e consolidado | 
| Condicionalidades | Não ter emprego formal, não receber outros benefícios | Frequência escolar, acompanhamento de saúde e vacinação | 
A principal vantagem do Auxílio Mãe Solteira seria o valor fixo e mais elevado, que poderia proporcionar maior segurança financeira. No entanto, o Bolsa Família possui um alcance mais amplo e já está em pleno funcionamento, com uma estrutura de gestão e pagamento estabelecida.

A discussão sobre programas de transferência de renda é complexa, e entender as nuances de cada um é crucial. Para aprofundar, veja nosso guia comparativo entre BPC e Bolsa Família, que aborda outros auxílios importantes.
Como Solicitar e Documentação Necessária
Como o Auxílio Mãe Solteira ainda é um projeto, não existe um processo de inscrição aberto. Contudo, a proposta indica que a principal porta de entrada será o Cadastro Único (CadÚnico). Portanto, o passo mais importante para qualquer mãe que se enquadre nos critérios é garantir que seu cadastro esteja ativo e atualizado no CRAS (Centro de Referência de Assistência Social) do seu município.
Os documentos geralmente necessários para atualizar o CadÚnico incluem:
- CPF ou Título de Eleitor do responsável familiar.
- Documento de identificação com foto de todos os membros da família.
- Comprovante de residência.
- Certidão de nascimento ou casamento.
- Carteira de trabalho (mesmo que sem registro).
Dúvidas Comuns (FAQ)
1. Já recebo Bolsa Família, posso receber o Auxílio Mãe Solteira?
O projeto de lei sugere que não será possível acumular os dois. A beneficiária poderá optar pelo mais vantajoso. Se o Auxílio Mãe Solteira for aprovado, o sistema provavelmente fará a migração automática ou orientará sobre como proceder.
2. Quando o benefício começa a ser pago?
Ainda não há previsão. O projeto precisa ser aprovado nas comissões da Câmara dos Deputados, depois seguir para o Senado e, por fim, ser sancionado pela Presidência da República. Acompanhe os canais oficiais do governo para novidades.
3. O que acontece se eu arrumar um emprego de carteira assinada?
Um dos critérios é não ter vínculo empregatício formal. Caso a beneficiária consiga um emprego CLT, ela deixará de ser elegível para o auxílio, pois entende-se que sua condição de vulnerabilidade mudou.
Outros auxílios, como o Auxílio Combustível, possuem regras e objetivos diferentes, focados em outras necessidades da população.
Quiz de elegibilidade: Auxílio Mãe Solteira
Responda às perguntas para verificar se você cumpre os critérios básicos do projeto de lei.
Conclusão
O Auxílio Mãe Solteira representa uma esperança de maior amparo para milhões de mulheres que são as únicas responsáveis pelo sustento de suas famílias. Com um valor proposto de R$ 1.200, ele se destaca em comparação com o piso do Bolsa Família. No entanto, é crucial lembrar que o benefício ainda é uma proposta e depende de um longo caminho legislativo para se tornar realidade. Enquanto isso, é fundamental que as mães solo mantenham seu Cadastro Único atualizado e busquem os programas sociais já existentes para garantir o suporte necessário.
 
			





